Diretoria de Comunicação da Uerj
A Rede Sirius de Bibliotecas da Uerj lançou, nesta segunda-feira (5), a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) em plataforma atualizada. O endereço permanece o mesmo (www.bdtd.uerj.br) e o conteúdo também – metadados descritivos e os documentos em texto integral das teses e dissertações defendidas nos programas de pós-graduação da Uerj. No entanto, agora os pesquisadores terão à disposição uma nova interface, mais rápida e dinâmica, apresentando, além do campo único de busca tradicional, a navegação por facetas e por nuvem de palavras, que facilitam a recuperação da informação. Para os autores, a vantagem é a maior visibilidade nacional e internacional de seus trabalhos.
“Nosso objetivo é a ampla divulgação de nossa produção acadêmica em consonância com a internacionalização de nossa Universidade, apoiando a pesquisa científica e colaborando, consecutivamente, para a melhoria dos nossos indicadores institucionais”, destaca Rinaldo Cavalcante Magallon, bibliotecário coordenador do Núcleo de Processos Técnicos (NProtec) da Rede Sirius.
Atualmente, o banco tem 11.545 trabalhos cadastrados, sendo 3.308 teses e 8.237 dissertações, depositadas ao longo de 14 anos, entre 2006 e 2020. Os conteúdos são de diversas áreas, com destaque para as Ciências Humanas (2.946), da Saúde (2.396) e Sociais Aplicadas (1.580).
“Esta é a primeira atualização da BDTD/Uerj. Como fazemos parte de um consórcio de instituições de ensino e pesquisa que colaboram com a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), seguimos suas orientações de atualização. Até o momento, a atual plataforma é o segundo produto, destinado para teses e dissertações, disponibilizado pelo IBICT”, explica Magallon.
A BDTD/Uerj passa a utilizar uma customização do software livre DSpace, a mesma solução utilizada para a criação de repositórios institucionais de publicações científicas em acesso aberto no mundo, com funcionalidades mais apropriadas ao cenário tecnológico de hoje, mas mantendo a filosofia de disseminação de teses e dissertações nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. A nova plataforma facilita o compartilhamento de metadados a partir da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do IBICT com outros repositórios digitais estrangeiros: NDLTD (Internacional), RCAAP (Portugal), LA Referencia (América latina) e OpenAIRE (Europa).
Conforme explica o coordenador do NProtec, a atualização da BDTD a habilita a colaborar com a alimentação da Biblioteca Digital Nacional e volta a dar visibilidade à sua produção acadêmica, dentro e fora do país. “Como o IBICT coleta metadados e distribui para outros repositórios mundiais a partir de banco brasileiro, essa busca estava interrompida, gerando uma lacuna entre os registros locais na BDTD da Uerj e os disponíveis na brasileira”.
Para que a implementação fosse concluída, a equipe trabalhou ao longo de 15 meses, de março de 2020 a julho de 2021, envolvendo dois bibliotecários e um analista lotados na Rede Sirius, além de um analista consultor convidado. O processo transcorreu apesar da pandemia, que impactou o prazo, mas não impossibilitou a atualização. O coordenador destaca que o projeto “também envolve a Diretoria da Informática (Dinfo), devido à infraestrutura de instalação, e a Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PR-2), parceira desde a concepção e implementação do projeto, em 2006”.
Durante reunião do Conselho Universitário da Uerj realizada na última sexta (2), o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Luís Antônio Campinho Pereira da Mota, destacou a importância da atualização. “Quero parabenizar a Rede Sirius, a Reitoria e todos os envolvidos nesse esforço. O sistema estava ficando obsoleto e, desde o final de 2019, a Rede Sirius tem lutado com a implementação do novo sistema, pois o anterior iria colapsar e a gente ia perder esse serviço tão importante. Parabéns por essa conversão para o sistema atualizado”, celebrou Mota.
