Diretoria de Comunicação da Uerj
Em solenidade festiva, a comunidade acadêmica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a população local celebraram, na última quarta-feira (30), o lançamento do marco fundamental do novo campus Uerj Zona Oeste. Após o término das obras de requalificação, a atual sede será transferida para o prédio situado na Rua Engenheiro Trindade, 229, no centro do bairro de Campo Grande, construção antes ocupada pelo antigo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos. As novas instalações vão atender mais de dois mil alunos matriculados em nove cursos de graduação e quatro de pós-graduação já existentes, vinculados à Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde (FCBS) e à Faculdade de Ciências Exatas e Engenharias (FCEE).
O reitor Mario Carneiro, no discurso de inauguração, lembrou os desafios enfrentados e comemorou a conquista. “É uma grande vitória para a Universidade depois de muita luta interna e no parlamento. Agradeço ao Governo do Estado pelos esforços envidados para aquisição deste imóvel, que será um dos mais belos e bem-estruturados campi da Uerj. Vamos proporcionar as melhores condições para que nossos alunos se tornem excelentes profissionais, além de favorecer o brilhante trabalho realizado pelos servidores”, salientou. Carneiro apontou ainda a possibilidade de expansão e ampliação do número de vagas e cursos ofertados na unidade.
Jornada e conquista
Desde 2005, quando foi inaugurada, a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), incorporada à Uerj em 2022, compartilha o espaço físico com o Instituto de Educação Sarah Kubitschek. Após a mudança, estudantes, docentes e técnicos contarão com salas de aula e laboratórios amplos e modernos, em um edifício bem localizado, próximo à estação de trem.
Para a professora Luanda Moraes, superintendente de Unidades Estratégicas (SUE) e ex-reitora da Uezo, o novo campus representa uma reparação histórica para a comunidade da Zona Oeste do município do Rio. Segundo ela, moradores, instituições, representantes da sociedade civil e diversas associações locais se engajaram em um movimento que sempre reivindicou a implantação, permanência e consolidação de uma universidade pública na região.
“Superamos juntos a crise financeira de 2016 e 2017, lidamos até hoje com as limitações impostas pelo Regime de Recuperação Fiscal e, durante todo o tempo de atuação/existência da Uezo, depois Uerj, almejamos e lutamos pelo campus próprio. Aqui será um espaço de ensino, pesquisa e extensão de grande valor para a sociedade fluminense. Teremos incentivo à cultura, educação de qualidade, formação profissional humanista e desenvolvimento de tecnologia de ponta”, finalizou.
