Diretoria de Comunicação da Uerj
A noite de entrega do Prêmio Anual de Monografia Celso Furtado, uma tradição que se repete todos os anos no Dia do Economista, terá nesta quarta-feira (14/08), uma dinâmica inteiramente nova. Pela primeira vez, o Conselho Regional dos Economistas do Rio de Janeiro (Corecon-RJ), organiza o evento em conjunto com a Rede Pró-Rio, coordenada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especializada em desenvolvimento fluminense. A premiação vai marcar o início de um amplo ciclo de debates, a Agenda para o Rio e seus municípios. “A ideia central é colaborar para políticas públicas que enfrentem problemas novos e antigos econômicos muito peculiares do Rio e de seus municípios, que demandam abordagens multidisciplinares”, explica Flávia Vinhaes, vice-presidente do Corecon-RJ.
A parceria atraiu para o programa especialistas com origens muito diferentes da Economia, como Direito, Engenharia e Comunicação Social, mas que têm em comum a atuação em instituições estratégicas para o desenvolvimento do estado. Na mesa de abertura, Gestão e Finanças Públicas no RJ, estarão o professor Ricardo Lodi (Faculdade de Direito da UERJ), Paula Nazareth (Tribunal de Contas do Estado) e Fernando Gaiger (Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A mediação do debate será de Geiza Rocha, do Fórum de Desenvolvimento Econômico Roberto Marinho, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Prêmio e lançamento
Após a entrega do Prêmio Celso Furtado, o professor Ricardo Lodi lança o livro Desigualdade e Tributação na Era da Austeridade Seletiva. “Reduzir a distância entre a academia e a gestão pública pode levar a soluções com mais equilíbrio para o caso fluminense, com menos estagnação e desemprego que as políticas de austeridade podem trazer”, revela Lodi.
O professor Bruno Sobral, coordenador da Rede Pró-Rio, concorda. “A UERJ busca articular com o poder público e a sociedade organizada várias linhas de ação estratégica com as instituições que fazem parte da Rede Pró-Rio, pois as mudanças fiscais propostas pela União já oferecem grandes desafios para estados e municípios”, finaliza.
