Dia do Biólogo é comemorado com feira no Campus Maracanã

05/09/201917:26

Diretoria de Comunicação da Uerj

Dia 3 de setembro é o Dia do Biólogo e a Universidade não poderia ficar de fora da comemoração. Organizada pelo Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) com apoio da Prefeitura dos Campi, a 2°edição da Feira de Biologia reuniu todos os laboratórios da ciência localizados na unidade. De morcegos a corais, das 8h às 17h, cada um deles expôs pesquisas e instrumentos de trabalho a diversas faixas etárias que circulavam pela entrada do Pavilhão João Lyra Filho.

“As pessoas hoje passam aqui e sempre param para perguntar o que é, o que são esses organismos, o que a gente faz dentro da Universidade. Eles realmente desconhecem o que nós fazemos dentro dos muros da UERJ. Ninguém sabe o que a gente faz aqui. Muitas vezes, só acham que damos aulas. Nós orientamos os alunos da graduação e pós-graduação na realização de pesquisa científica e pesquisa na área de ensino também. É fundamental que essas pessoas reconheçam o que a gente faz aqui e elas têm se interessado”, disse Eduardo Esteves, professor do Departamento de Zoologia e responsável pelo Laboratório de Taxonomia Porifera.

Ao todo, 13 laboratórios estiveram presentes: da Taxonomia Porifera até a Biogeografia, desde Ecofisiologia do Fitoplâncton até a Malacologia Terrestre. Ministrada por alunos e professores, a mostra biológica teve como objetivo divulgar as pesquisas científicas que são realizadas na Universidade, para que o conhecimento do público seja mais amplo sobre determinados aspectos e elementos naturais. Além disso, os animais e outros utensílios também são utilizados para a didática de professores em palestras e demais eventos.

“É uma forma de comemorar e dizer: ‘Oi, nós estamos aqui’. Com tudo o que está acontecendo no país, é muito importante estarmos aqui fazendo isso: nos comunicando com as pessoas que não são cientistas, pessoas que estão fora do meio científico. Até porque elas ficam distantes de tudo que a gente estuda e tudo que a gente descobre”, afirma Pedro Succo, estudante de Biologia e colaborador na produção do evento.

O evento aproximou um público de diferentes idades. Para as crianças, estava disponível um jogo ilustrativo que tinha a finalidade de manter a sobrevivência de sapos de papel; além de um gibi, que conta a história do coral-sol, espécie que afeta a biodiversidade. Para os mais corajosos, o laboratório com linha de pesquisa voltada aos mamíferos apresentava diferentes espécies de morcegos conservados para a análise através do tato. Já para quem prefere os mistérios do fundo mar, o Laboratório de Ecologia Marinha Bêntica oferecia corais-sol de diversos tamanhos e explicava os métodos de observação e as consequências desse invasor.