Semana do Meio Ambiente tem agenda intensa de atividades na Ilha Grande

06/06/201914:50

Diretoria de Comunicação da Uerj

Em clima de celebração, de 3 a 6 de junho, foi realizada a 18ª Semana de Meio Ambiente da UERJ. O evento organizado pelo Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS), em parceria com o Ecomuseu e o Parque Estadual da Ilha Grande, movimentou e conscientizou a população da ilha, em Angra dos Reis, na Costa Verde.

Durante esses dias, alunos, profissionais e a comunidade participaram de palestras, exposições, rodas de conversas. Todos tiveram a oportunidade de visitar um planetário móvel cedido pelo Instituto Cecierj. As atividades aconteceram na Vila do Abraão e na Vila Dois Rios. O propósito foi promover a consciência e educação ambiental, bem como estimular a preservação do meio ambiente.

Para a professora e diretora do CEADS, Sonia Barbosa dos Santos, a importância de celebrar não apenas no campus Maracanã, mas também em outras unidades, é muito importante para a Universidade. “A Ilha Grande abriga um dos mais importantes remanescentes da Mata Atlântica do Sudeste, em suas varias feições: florestas montanas, sub-montanas, restingas, manguezais. Esses ambientes são o habitat de rica diversidade, animal e vegetal. Portanto, realizar a Semana de Meio Ambiente na Ilha Grande é uma forma de chamar a atenção para a importância da preservação da ilha, garantindo seu uso de forma sustentável. O CEADS colabora com este objetivo, ao promover palestras e oficinas sobre o meio ambiente. Cumprimos, assim, com uma de nossas missões institucionais, que é divulgar a ciência”, avalia a professora.

 

 

Museu do Cárcere comemora 10 anos com a abertura da exposição  “Seu Júlio e assim sucessivamente”

Uma das atividades da programação da Semana do Meio Ambiente foi a abertura da exposição comemorativa  “Seu Júlio e assim sucessivamente”, com  curadoria da museóloga e diretora do Museu do Cárcere, Vivianne Valença, e coordenação do professor e diretor do Museu da Ilha Grande, Gelsom Rozentino de Almeida.

A exposição conta a história do último presidiário do Instituto Penal Cândido Mendes, figura muito conhecida pela comunidade local. Além disso, também foi inaugurado o espaço “Personalidades”, com imagens de prisioneiros e diretores que fizeram história no presídio, como o escritor Graciliano Ramos.

Em 2019, o Museu do Cárcere (MuCa) completa 10 anos. Criado com o objetivo de registrar a história do Sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, em especial da Ilha Grande, comemora hoje o sucesso e a contribuição para a resistência da memória local.

Júlio César Pereira de Almeida, filho do homenageado, afirma que a exposição apresenta a história, vida e a transformação do seu pai. “Fico feliz pela exposição. Ela retrata que, apesar do meu pai ter cometido alguns delitos, após se acertar com a justiça, ele pode ter uma vida tranquila na Ilha, fazendo seus artesanatos, como queria”, disse.