Diretoria de Comunicação da Uerj
A Faculdade de Geologia promove, a partir da próxima segunda-feira (19), a IX Semana de Geologia (SAGEO), evento organizado pelos próprios alunos que busca discutir novas práticas na Geologia e aproximar os estudantes do mercado de trabalho. O evento vai até o dia 23 de agosto, com programação que inclui palestras, minicursos e debates com convidados.
A SAGEO teve sua primeira edição em 2010 e surgiu da necessidade de abordar a Geologia como um campo do saber, mas também de trabalho. Desde então, a cada ano, o evento vem se tornando um dos mais importantes do Centro de Tecnologia e Ciências (CTC) da Universidade. Em 2019, a semana foi registrada como projeto de extensão e algumas de suas atividades foram abertas ao público em geral. Além dos estudantes da UERJ, alunos de outras universidades também podem participar.
Aluna do 6° período de Geologia, a estudante Rachel Lopes, 22 anos, é uma das organizadoras do evento e destaca como a amplitude de abordagem contribui para uma nova percepção sobre a atuação do profissional de Geologia no mercado. “A proposta não é focar no campo acadêmico, mas contemplar outras formas de atuação, como o próprio mercado de trabalho. Nós conseguimos enxergar a Geologia além dos muros da UERJ. Quando se fica muito restrito ao ambiente professor-aluno, você acaba não percebendo a riqueza que é o campo da Geologia como profissão. São muitos os aspectos que envolvem a Geologia”. Para a jovem, iniciativas como as semanas acadêmicas contribuem para o crescimento dos alunos como pessoa: “É um espaço para desenvolver ideias, habilidades e conhecimento”.
Esse ano, a SAGEO traz o tema Meghalayan, uma nova idade geológica que tem o homem como principal agente atuante. Considerada uma das divisões da época Holoceno, com início há mais de 11 mil anos e que se estende até hoje, a idade Meghalayan é marcada pela espécie humana como uma força com impacto no planeta. Nesse sentido, o tema se propõe a discutir uma maneira de conciliar a Geologia com a atuação do homem, principalmente diante das mudanças climáticas. O nome é uma referência ao estado de Meghalaya, na Índia, onde foram encontradas evidências de transformações químicas em rochas.
Entre os convidados, estão cientistas, pesquisadores e professores da área. Um deles, o físico Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã, com a palestra “Nossa civilização se tornou uma força moldadora em escala global”. É possível conferir a programação completa abaixo ou clicando aqui.
