Semana da Arqueologia reúne série de atividades no Campus Maracanã

24/07/201911:24

Diretoria de Comunicação da Uerj

Evento acontece entre os dias 5 e 9 de agosto com foco na interdisciplinaridade na produção de conhecimento científico 

Um evento científico que busca difundir a Arqueologia entre o público em geral e levar novos conhecimentos para os alunos e professores do curso. Essa é a premissa da 5ª Semana da Arqueologia (SAUERJ) que, durante cinco dias, vai disponibilizar uma série de atividades dedicadas ao estudo e discussão sobre a ciência que investiga a história das sociedades e culturas passadas por meio da análise de objetos materiais. O evento é aberto ao público e reúne palestras, mesas redonda e exposições. 

Em sua quinta edição, a Semana da Arqueologia é uma oportunidade de imersão nos temas sobre a ciência e conta com a participação de pesquisadores experientes e iniciantes.  Aluno da segunda turma do curso, Arthur Braga Alves está há dois anos à frente da comissão que organiza o evento. Para ele, é uma oportunidade de ampliar o olhar sobre a ciência e a carreira, principalmente para aqueles que estão chegando agora. “É muito importante para os calouros, pois é um meio de entender o quão abrangente e interessante esse campo pode ser. Muitas vezes entramos em uma graduação sem saber exatamente como é a atuação. É na semana que os alunos acabam achando temas e caminhos do seu próprio interesse”. Na Universidade desde 2015, o estudante, que se prepara para a entrega do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), destaca o apoio do departamento de Arqueologia, sobretudo nos períodos de crise e greves.

A primeira edição da SAUERJ foi em 2014, junto com o início do curso, ela foi pensada pelos professores como uma forma de dar boas-vindas aos primeiros estudantes. A partir da segunda edição, os próprios alunos passaram a organizar o evento que, ao longo dos anos, vem crescendo e inovando em suas atividades. A SAUERJ já recebeu como convidados nomes importantes da área, como os pesquisadores José Roberto Pellini e Andres Zarankin, líderes das duas únicas missões brasileiras de arqueologia no exterior, ambos do Departamento de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Este ano, a programação conta com 18 palestras, 3 mesas-redondas e 2 exposições, uma delas em realidade aumentada. Com o tema Egito Antigo, a exposição funciona a partir do uso de um aplicativo criado pelo aluno de Arqueologia Michael Marques. Aliás, boa parte dos trabalhos apresentados são produções dos próprios estudantes que aproveitam a oportunidade para expor suas criações. É uma forma de dar visibilidade aos projetos e pesquisas de alunos, também provar a importância da universidade pública como relevante fonte de conhecimento, debate e informação. 

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