Diretoria de Comunicação da Uerj
Com obras que cercam o universo uerjiano, a exposição ficará em cartaz até o dia 16 de fevereiro.
Ao som dos assovios do mangueirense seu Joel, pipoqueiro que fica na entrada do campus Maracanã da UERJ, a exposição ESQUELE70 recebe seus visitantes no Paço Imperial. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro vai completar 70 anos em 2020 e, como parte das comemorações, a mostra está contando sua história, desde a criação até os dias atuais.
A Universidade amplia cada vez mais sua relação com a sociedade a partir de conhecimentos artísticos, científicos e culturais. Inaugurada no dia 12 de dezembro, no Centro Cultural Paço Imperial do Rio, no Centro, está aberta para todos que quiserem prestigiar e conhecer a UERJ e as obras de artistas que fizeram parte da sua trajetória.
O reitor Ruy Garcia Marques esteve presente na abertura e parabenizou o professor Luís Reznik (Faculdade de Formação de Professores – FFP) pela idealização da exposição. “Quem enfrentou e passou pela crise sabe que estamos ainda mais fortalecidos”, enfatizou.
A ideia de criar a ESQUELE70 surgiu a partir das pesquisas do professor Reznik e equipe. Eles organizaram extenso material sobre a história e as características da Universidade. A exposição foi dividida em módulos: o primeiro é o “Núcleo histórico”; o segundo, “Campi e entorno”. Em seguida, são apresentados “Movimentos docentes e discentes” e “Produção científica e Políticas públicas”.
“Lembrar a história é certamente refletir sobre as possibilidades e as apostas realizadas no passado. É tirar do silêncio, através de narrativa condensada e organizada, as realizações desta Universidade. Foram muitas e muitos que contribuíram para a ciência e as políticas públicas do País e do Estado do Rio de Janeiro. Por fim, é afirmar para a sociedade em geral que a UERJ está viva e pronta para elaborar novas apostas”, disse o professor Reznik.
A exposição engloba a UERJ em diversas vertentes e traz elementos artísticos da sua realidade. “Além de exibir obras de professores e alunos, a mostra coloca em cartaz obras de artistas já estabelecidos nas artes plásticas, como Carlos Vergara e Maria Oiticica”, exaltou Marcelo Campos, curador da exposição.
Em uma demonstração da união que a Universidade promove entre diferentes meios da sociedade do Rio de Janeiro, Claudia Saldanha, diretora do Paço Imperial e professora do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues Silveira (CAp-UERJ) fez a conexão para que essa relação fosse ainda mais forte. “O Paço abriu as portas durante o período de greve para que as atividades artísticas da UERJ não fossem interrompidas. E até hoje desenvolvemos projetos em parceria”, afirmou.
A exposição segue em cartaz até 16 de fevereiro de 2020. O Paço Imperial fica na Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro do Rio de Janeiro. O local funciona de terça a sexta, das 12h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. Confira o cartaz do evento.
