Eleições Gerais garantem direito de todos ao voto

11/10/201918:01

Diretoria de Comunicação da Uerj

As Eleições Gerais acontecem nos próximos dias 5, 6 e 7 de novembro, com um segundo turno nos dias 26 e 28 do mesmo mês, se necessário. A consulta eleitoral vai escolher o próximo reitor e vice-reitor, os diretores de Centros Setoriais, além dos diretores de Unidades Universitárias. Os representantes eleitos pela comunidade acadêmica cumprirão mandato de quatro anos (2020-2023). No entanto, muitos eleitores ainda não sabem da importância de seus votos ou não buscam informações sobre as chapas candidatas, seus direitos como cidadãos dentro da comunidade uerjiana.

“Eu vou votar porque a faculdade funciona como um organismo em que uma parte depende da outra. Por mais que os alunos não sintam e não participem diretamente desse processo, nós iremos viver os reflexos dele. Acho que a principal função da democracia é a participação tanto no processo quanto após. Então, se nós não participarmos desde o início fica muito mais difícil acompanhar depois”, conta Maria Fernanda Machado, estudante do 5º período do curso de Jornalismo. “Nós temos chapa única de reitoria, mas isso não faz o voto ser menos importante. Porque um candidato único tem que contemplar toda a comunidade. Para ele ser votado com legitimidade, é preciso que as pessoas conheçam os seus projetos de campanha e confiar”, completa.

O colégio eleitoral das unidades universitárias, aqueles hábeis a votar, é constituído por servidores docentes, técnico-administrativos e alunos regularmente matriculados em cursos presenciais de graduação, mestrado e doutorado. Dessa forma, todas essas categorias poderão exercer seus direitos como parte da Universidade e ajudar a decidir seu futuro.

A Secretaria dos Conselhos (Secon) e a Comissão Eleitoral, responsáveis pela execução das Eleições Gerais, ressaltam que todos os espaços de votação serão acessíveis para portadores de necessidades físicas. Também comunicam que serão disponibilizadas máscaras de cédulas em braile aos eleitores (alunos e servidores) que sinalizarem a necessidade. Para terem assegurado o direito ao voto, os eleitores cegos devem informar à diretoria de sua unidade. Essa é a garantia de que possam exercer a cidadania.

“Considero muito importante a participação da comunidade nos processos de decisão de qualquer órgão público. Devemos avançar na gestão democrática, investindo no diálogo e na transparência para atender aos interesses da sociedade”, avalia a professora Elaine Ferreira Torres, presidente da Comissão Eleitoral.